Jovem canadiana foi a única a perder a vida num atentado em Israel

FOTO: Reuters
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O Canadá condenou um “ataque terrorista” em Jerusalém esta quarta-feira, depois de uma jovem canadiana ter sido morta numa série de explosões. A vítima dirigia-se para um seminário judeu quando a aconteceu a explosão.

Duas explosões aconteceram perto de paragens de autocarro na cidade de Jerusalém, em Israel. Uma canadiana morreu, e pelo menos 18 cidadãos ficaram feridos, disseram as autoridades.

A Associated Press relatou que a vítima foi identificada como Aryeh Shechopek, uma adolescente canadiana-israelita que se dirigia para um seminário judeu quando a aconteceu a explosão. A embaixadora do Canadá em Israel, Lisa Stadelbauer, também confirmou a morte no Twitter.

“Incrivelmente triste ao saber da morte de uma jovem canadiana no ataque terrorista em Jerusalém. Estou a enviar à sua família e amigos as minhas mais profundas condolências”, disse o primeiro-ministro Justin Trudeau num tweet na manhã de quarta-feira, 23 de novembro.

“Estou também a pensar naqueles que ficaram feridos”. O Canadá condena esta violência”, continuou o líder canadiano.

A ministra dos Negócios Estrangeiros Mélanie Joly chamou às explosões um “hediondo ataque terrorista” num tweet, acrescentando que o Canadá “está com o povo de Israel”.

“O Canadá condena veementemente o hediondo ataque terrorista em Jerusalém que tirou a vida de uma jovem canadiana e feriu muitos outros cidadãos”, disse ela.

“O meu coração está com a família das vítimas, amigos, comunidades judaicas, e as pessoas afetadas por este trágico ataque”.

As imagens da câmara de segurança mostraram o momento da primeira explosão com uma súbita nuvem de fumo a sair da paragem do autocarro. As imagens da televisão mostravam destroços espalhados pelo local, isolados pelos serviços de emergência.

Segundo a emissora pública israelita Kan Radio, as bombas estavam escondidas em sacos e parece terem sido detonadas de forma remota por telemóvel.

As Nações Unidas, a União Europeia e os Estados Unidos também condenaram os ataques.