
Londres, 01 mar (Lusa) — O homem que se estima ser o carrasco do Estado Islâmico disse em 2010 a um jornalista que a vigilância a que foi sujeito pelos serviços secretos britânicos o fizeram pensar em suicídio, segundo o Mail on Sunday.
Identificado pela imprensa e por peritos como o homem que aparece em vários vídeos de decapitações de reféns ocidentais publicadas pelo Estado Islâmico (EI), Mohammed Emwazi escreveu em 2010, num ‘email’ a um jornalista do Mail On Sunday publicado no sábado pelo jornal, que ele se sentia “como um morto vivo” devido a essa pressão.
O grupo de direitos humanos Cage, que tinha estado em contato com Emwazi, pós-graduado em informática e nascido no Kuweit, antes de ele ter deixado a Grã-Bretanha, disse que os serviços secretos internos britânicos (MI5) já o tinham referenciado desde pelo menos 2009 que essa pressão contribuiu para a sua radicalização. De acordo com a organização Cage, o MI6, tentou, sem sucesso, recrutá-lo.