Jack, ‘um ponto de luz’

Correio da Manhã Canadá

Jack Prazeres é o primeiro português a entrar no Passeio da Fama de Mississauga.

Mais do que uma justa homenagem, é um reconhecimento pelo que faz no Carassauga (festival de culturas), no Community Living (organização de serviços sociais), ou na Luso Canadian Charitable Society (instituição para pessoas portadoras de deficiência).

O luso-canadiano que chegou da Lourinhã ao Canadá em 1974, revelou ao Correio da Manhã Canadá que não sonhava ser um dos maiores porta-estandartes do voluntariado nacional.

Hoje é um deles. Longe da sua casa mãe, do seu “centro do universo”, Jack soube reinventar-se e viver a vida para os outros. O presidente da Luso Canadian Charitable Society foi agraciado junto de personalidades como Peter Gilgan e Patti Jannetta. Jack contribuiu para a cidade que acolhe tantos portugueses e que os deixa concretizar os seus maiores sonhos.

Este é simbolicamente mais um dos inúmeros reconhecimentos que demonstram a alma e o coração de um homem especial. Desde que chegou ao Canadá, se envolveu e se entregou à comunidade.

Em entrevista recente ao Correio da Manhã Canadá, Jack Prazeres lembra a família. É ela o alicerce que o ajuda na luta pela sua comunidade.

O Jack, é especial, é “lendário”, refere a Fundação Heritage Mississauga, promotora do Passeio da Fama de Mississauga, ‘Legends Row’. É mesmo isso: Alguém cujas palavras e homenagens serão escassas pelo bem que faz ao outro.

Por estes dias, na diáspora, em Portugal e na comunidade lusófona, lembra-se Sara Tavares, a artista que morreu cedo demais, este domingo, aos 45 anos. Uma perda imensurável para a cultura portuguesa, e a Sara tinha o tema “Ponto de Luz”, agora recordado no nosso país. Ela era um verdadeiro ponto de luz para muitos. Para muitos portugueses (e não só) que vivem na diáspora, o Jack também o é.

Parabéns, Jack Prazeres: ‘um ponto de luz’.