
Lisboa, 07 set (Lusa) – O CDS propôs hoje a audição do novo presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) na comissão parlamentar de inquérito ao banco público e, face à recusa dos partidos de esquerda, usou o seu direito potestativo para impor esta presença.
“O CDS propôs a audição do recém-empossado presidente da CGD. Houve um entendimento divergente da maioria parlamentar que sujeitou a matéria a votação e chumbou a audição de António Domingues. Assim, o CDS exerceu o seu direito potestativo para ouvir já António Domingues”, revelou aos jornalistas o deputado do CDS João Almeida.
O responsável falava no final de uma reunião da mesa e dos coordenadores dos grupos parlamentares nesta comissão de inquérito, informando que o chumbo de PS, Bloco de Esquerda e PCP se deveu ao entendimento que a audição de António Domingues fica “fora do objeto da audição”, mas na ótica do CDS “está dentro” e é uma audição “muito pertinente”.