Indústria dos EUA quer manter acordo com Canadá e México

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Os Estados Unidos da América (EUA) realizam na primeira semana de dezembro audições públicas em Washington sobre o futuro do acordo comercial com o Canadá e o México. Estas audições fazem parte da preparação para a revisão obrigatória do chamado CUSMA, que só arranca oficialmente a 1 de julho do próximo ano. É por isso que, mesmo em dezembro, o processo já está em marcha.

Muitas das maiores indústrias americanas querem que o acordo seja renovado. Associações dos setores industrial, automóvel, construção e retalho elogiam os benefícios económicos do CUSMA e pedem ao Presidente Donald Trump que preserve o acordo e elimine as tarifas impostas ao Canadá e ao México. A National Association of Manufacturers descreve o CUSMA como o acordo mais favorável de sempre para o setor.

Segundo especialistas, a maioria das cerca de 1.500 submissões enviadas ao Representante do Comércio dos EUA defende a continuidade do acordo, alegando que fornecedores e mercados canadianos e mexicanos são vitais para os negócios americanos.

Há críticas pontuais, sobretudo dos setores do aço e dos laticínios, mas o apoio é dominante.
Mesmo assim, permanece a dúvida sobre a influência desta pressão em Donald Trump.

A revisão pode resultar na prorrogação do CUSMA, numa renegociação difícil ou, no limite, na saída de um dos países.