A questão veio à tona, quando a vereadora Christin Carmichael Greb (Ward 16) apresentou uma moção na quarta-feira, pedindo ao médico de saúde de Toronto para informar a Comissão de Orçamento sobre as formas de garantir que as crianças nos infantários são imunizadas.
A moção de Greb surge numa altura em que a TPH está a investigar seis casos confirmados de sarampo. As autoridades de saúde na região de York também confirmaram, na quarta-feira, que estão a investigar o primeiro caso da doença.
De acordo com o Dr. David McKeown, oficial médico da saúde de Toronto, a cidade tem tentado, em anos anteriores, lançar o programa.
McKeown diz que ele pediu novamente à cidade para financiar o programa, estimando-se que este custaria cerca de 40.000 dólares. Esse capital inicial, no entanto, não foi incluído na proposta de Orçamento de 2015.
Questionado sobre o programa, o presidente John Tory respondeu que ele não tem a certeza por que o dinheiro não foi reservado para isso em anos anteriores, durante o mandato do seu predecessor Rob Ford.
No Ontário, os alunos são obrigados a ser totalmente imunizados, a fim de serem matriculados na escola. Os estudantes, no entanto, podem ficar isentos por razões médicas, crenças religiosas ou se os pais apresentarem uma declaração (juramentada) de consciência.
McKeown defende que uma exigência de vacinação semelhante também deveria ser introduzida nos infantários.
No início desta semana, uma clínica improvisada foi montada numa creche no extremo oeste, depois que as autoridades de saúde descobriram que um adulto infetado com o vírus do sarampo tinha visitado as instalações. O adulto é uma das seis pessoas que se sabe estarem infetadas em Toronto.
Geralmente, as crianças recebem a primeira dose da vacina contra o sarampo, papeira e rubéola aos 12 meses, e uma segunda dose entre os 4 e 6 anos de idade.
Algumas das crianças mais jovens nessa creche podem não ter sido totalmente vacinadas.