
Lisboa, 20 jul (Lusa) – A Guiné Equatorial não tem ainda uma democracia plena, mas também não é um país antidemocrático, disse o cônsul português no país, considerando que os expatriados sentem-se seguros no mais recente membro da CPLP.
“A Guiné Equatorial não é uma democracia plena, mas também não é um país antidemocrático, tem um regime muito baseado na cultura deles, de regime tribal, uma democracia local, tribal; a maioria dos países em África é independente há muito pouco tempo, e as bases da democracia demoram a alterar os hábitos ancestrais”, argumentou o cônsul português na Guiné Equatorial, Manuel Azevedo.
Em entrevista à Lusa a propósito dos dois anos de adesão da Guiné Equatorial à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se completam no próximo sábado, o empresário admitiu que “deve haver alguns atropelos [aos direitos humanos], certamente que os há”, mas vincou que “primeiro devemos olhar para os nossos países e só depois para os países dos outros”.
