A LiUNA tem manifestado nas redes sociais a sua posição e preocupação com as tarifas impostas pelos Estados Unidos da América (EUA).
O Canadá enfrenta um desafio, uma vez que a administração dos EUA impôs, a 4 de março, direitos aduaneiros de 25% sobre as exportações canadianas e de 10% sobre a energia canadiana. A 11 de março, Donald Trump anunciou um aumento das tarifas sobre o aço e o alumínio para 50%, em retaliação à imposição de sobretaxas de 25% por Doug Ford na eletricidade importada pelos EUA.
Brent Booker, Presidente Geral da LiUNA, e o Vice-Presidente e Diretor Regional do Canadá Central e Oriental do sindicato, Joe Mancinelli, fizeram, a 10 de março, uma declaração conjunta sobre as tarifas americanas, com um apelo à reconsideração desta medida.
Booker e Mancinelli referem que as tarifas são uma medida injustificada que pode afetar diretamente os membros da LiUNA e as suas famílias, criando barreiras, pondo em risco projetos de construção e aumentando a burocracia. Os líderes referiram ainda que as tarifas ameaçam a soberania nacional e impedem o desenvolvimento de uma economia forte e diversificada.
Os líderes sindicais sublinharam que os membros são o centro das economias dos EUA e do Canadá, contribuindo para a energia, as infraestruturas e o desenvolvimento comunitário. Afirmaram ainda que a missão da LiUNA transcende as fronteiras, numa luta conjunta pela proteção dos empregos, famílias e comunidades dos membros sindicais.
Os líderes apelam a que, em vez de tarifas que prejudicam ambas as nações, haja um reforço da aliança entre os países, com foco na melhoria da cadeia de abastecimento e na criação de bons empregos sindicais, segundo a declaração.
Booker e Mancinelli apelam aos governos por mais investimento no setor da energia, na reconstrução da indústria transformadora e no desenvolvimento de infraestruturas que tornem os países mais fortes e mais auto-suficientes, em vez de adotarem ações radicais que podem minar as economias e relações de longa data.