
Praga, 04 (Lusa) – República Checa, Eslováquia, Hungria e Polónia recusaram hoje unanimemente as quotas obrigatórias de divisão dos refugiados chegados à União Europeia (UE) e defenderam o “controlo efetivo” das fronteiras da UE.
“Concordámos que as medidas solidárias sejam voluntárias”, resumiu, durante uma conferência de imprensa, o chefe do governo checo, Bohuslav Sobotka, anfitrião da cimeira do Grupo de Visegrado, integrado por estes quatro países do antigo bloco soviético, que entraram na UE em 2004.
Sobotka referia-se à proposta da Comissão Europeia, impulsionada por França e Alemanha, de estabelecer quotas obrigatórias do n+úmero de refugiados com direito a asilo para os repartir no conjunto da UE.