Greve no Canadá: Trabalhadores da General Motors exigem mudanças nas pensões

FOTO: city news/x
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Os trabalhadores da General Motors estão em greve. A Unifor, sindicato que representa estes trabalhadores, quer que a General Motors aceite as reivindicações dos seus membros. A empresa de fabrico de automóveis já emitiu um comunicado na manhã de hoje.

A greve já começou. Numa mensagem publicada no website do sindicato que representa os trabalhadores da General Motors, a presidente Nacional da Unifor, Lana Payne, afirma que a equipa de negociação anunciou a ação, que afeta todos os trabalhadores da General Motors no Complexo de Montagem de Oshawa e na CCA Stamped Products, na fábrica de motores de St. Catharines e no Centro de Distribuição de Peças de Woodstock.

A Unifor alega que ainda não há luz verde sobre as reivindicações dos trabalhadores em matéria de pensões e outros apoios aos reformados. Segundo a presidente do sindicato, existem também divergências por resolver no que se refere à garantia de que os trabalhadores temporários a tempo parcial tenham um caminho aberto para o emprego permanente.

“Esta greve tem a ver com o facto de a General Motors se recusar obstinadamente a cumprir o acordo padrão”, lê-se na declaração de Payne. “A empresa sabe que os nossos membros nunca deixarão a GM quebrar o nosso padrão – nem hoje, nem nunca.”

A General Motors emitiu um comunicado através das redes sociais, afirmando que “embora tenhamos feito progressos muito positivos em várias prioridades fundamentais”, “estamos desapontados por não termos conseguido chegar a um novo acordo coletivo”. A declaração refere igualmente a vontade da GM de ir à mesa das negociações.