
Berlim, 31 out (Lusa) — Os governos da Alemanha, França e Reino Unido estão a ser confrontados com pedidos de regresso de cidadãos nacionais que se juntaram aos ‘jihadistas’ do Estado Islâmico, em consequência das sucessivas derrotas militares do grupo extremista.
“Senhora chanceler, quero regressar com o meu filho, ajude-nos […] Não tenha medo, eu não sou terrorista”, pediu em alemão num vídeo divulgado no princípio do mês pelo jornal Die Zeit uma mulher com o filho bebé nos braços, identificada como Nadia Ramadan, 31 anos, natural de Frankfurt (oeste da Alemanha).
A mulher foi recentemente detida, com os três filhos, por milicianos curdos na cidade síria de Raqa, a “capital” do “califado” proclamado em 2014, recentemente recuperada pela coligação internacional que combate o grupo ‘jihadista’.