
Maputo, 23 fev (Lusa) – O Governo moçambicano admitiu hoje a possibilidade de alargar a missão de observadores militares do acordo de cessação de hostilidades, apesar do impasse sobre o desarmamento da Renamo.
Segundo o chefe da delegação do Governo, José Pacheco, no processo de diálogo de longo-prazo com a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), a prorrogação da equipa de observação da cessação das hostilidades militares (EMOCHIM) está condicionada às conclusões do relatório dos próprios observadores, ao fim de um prazo de 135 dias.
“O Governo, certamente, como sempre, está disposto a abrir espaço [para o alargamento da missão]. Se continuarmos na estaca zero, não estamos em condições de adotar uma prorrogação”, afirmou o chefe da delegação governamental, à margem de mais uma ronda de diálogo com o principal partido e oposição.
