
Lisboa, 08 nov (Lusa) — O ministério da Saúde acredita que, até ao final do ano, chegará a um consenso com os sindicatos médicos, que hoje cumprem um dia de greve nacional, a segunda paralisação geral deste ano.
“Há um permanente diálogo, mas temos dois aspetos que ainda não estão fechados”, disse o ministro da Saúde sobre as negociações com os médicos, recordando que falta chegar a acordo sobre a redução das listas de doentes por médicos de família e sobre a redução das horas em urgências.
Adalberto Campos Fernandes esclareceu que uma redução de utentes por médicos, de 1.900 para 1.500, poria em causa o compromisso de dar um médico de família a todos os portugueses até final da legislatura.