
Washington, 26 nov 2025 (Lusa) – O governador da Virgínia Ocidental que anunciou a morte de dois militares da Guarda Nacional no tiroteio perto da Casa Branca, recuou na sua declaração momentos depois, referindo que recebeu “relatos contraditórios” sobre o estado de saúde.
“Estamos a receber relatos contraditórios sobre o estado de saúde dos nossos dois membros da Guarda Nacional e iremos atualizar-vos sobre a situação assim que tivermos informações mais completas”, apontou Patrick Morrisey, através da rede social X.
Cerca de 20 minutos antes, tinha afirmado que os dois soldados tinham morrido.
Ainda antes das publicações do governador da Virgínia Ocidental, o Presidente norte-americano, Donald Trump, adiantou na sua rede social, a Truth Social, que os dois soldados estavam “gravemente feridos”.
Um suspeito, que foi detido, foi também baleado e sofreu ferimentos que não são considerados fatais, de acordo com um agente da autoridade que falou sob anonimato à agência Associated Press (AP).
De acordo com outra fonte citada pela AP, um membro da Guarda Nacional foi baleado na cabeça.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu que o responsável pelo tiroteio vai “pagar um preço muito alto”.
“O animal que alvejou os dois membros da Guarda Nacional, ambos gravemente feridos e agora em hospitais diferentes, também está gravemente ferido, mas, apesar de tudo, vai pagar um preço muito elevado”, podia ler-se na declaração do republicano na sua rede social.
“Deus abençoe a nossa grande Guarda Nacional e todos os nossos militares e polícias. Estas são pessoas verdadeiramente extraordinárias. Eu, como Presidente dos Estados Unidos, e todos os associados ao Gabinete da Presidência, estamos convosco”, frisou ainda Trump.
Após o incidente, o chefe do Departamento de Defesa (Pentágono) anunciou o envio de 500 soldados adicionais da Guarda Nacional para Washington, D.C.
“Isto só reforça a nossa determinação em tornar Washington um lugar seguro”, frisou Pete Hegseth, que está de visita à República Dominicana, ao fazer o anúncio.
Este novo destacamento elevará o número de militares da Guarda Nacional na cidade para mais de 2.500, de acordo com a agência France-Presse (AFP).
Centenas de membros da Guarda Nacional do distrito de Columbia e de vários estados têm patrulhado a capital do país desde que o Presidente Donald Trump emitiu, em agosto, uma ordem de emergência para a capital, federalizando a força policial local e enviando a Guarda Nacional de oito estados e do distrito de Columbia.
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