

Os gabinetes do ministro da Saúde, Paulo Macedo, e dos dois secretários de Estado, Manuel Teixeira e Fernando Leal da Costa, empregam um total de 52 funcionários, entre adjuntos, secretárias, assessores, técnicos de informática, administrativos e motoristas. Estes trabalhadores recebem salários que variam entre os 1 506 euros e os 4 398 euros.
Estas 52 contratações representam um gasto médio mensal para o Ministério da Saúde que ronda os 100 mil euros.
Os dados constam do Inventário de Pessoal do Setor da Saúde relativo a 2012, ontem divulgado no site da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), organismo financeiro do Ministério da Saúde.
Segundo os dados que constam no Portal do Governo, o gabinete do ministro Paulo Macedo é o que emprega mais funcionários: 22 profissionais, entre quatro adjuntos, outras tantas secretárias pessoais, dois assessores e dois motoristas. Os gabinetes dos dois secretários de Estado dispõem, cada um, de 15 funcionários. Nenhum dos trabalhadores é médico, enfermeiro ou tem formação na área da Saúde.
O Ministério da Saúde é o segundo com maior número de trabalhadores da administração pública – depois do da Educação – com um total de 126 604 trabalhadores.
Segundo o inventário do Serviço Nacional de Saúde, em 2012, existiam 309 urologistas (80 eram internos), 99 cirurgiões pediátricos, uma das especialidades mais carenciadas, e 1544 pediatras. Trabalhavam ainda 105 cirurgiões cardiotorácicos e 1 574 anestesistas.
Segundo os dados do Ministério da Saúde, quase metade dos médicos tem uma média de 50 anos, uma faixa etária que dispensa, por lei, o serviço de Urgência noturna (a partir dos 55 estão dispensados de fazer Urgência).