
Macau, China, 21 jul (Lusa) — O presidente do Conselho de Administração da Fundação Macau (FM), Wu Zhiliang, garantiu hoje rigor na atribuição de verbas, após um polémico donativo equivalente a 13,5 milhões de euros a uma universidade da China.
Em resposta a uma interpelação oral do deputado Ng Kuok Cheong, Wu Zhiliang afirmou hoje na Assembleia Legislativa (AL) que no processo de concessão de financiamento de 100 milhões de yuan (13,5 milhões de euros) à Universidade de Jinan “não se verificou qualquer um dos casos de impedimento, que têm como objetivo evitar conflitos de funções ou de interesses (…) previstos no Código do Procedimento Administrativo e no regulamento interno sobre o regime de impedimentos aplicável aos órgãos colegiais da Fundação Macau”.
O Comissariado contra a Corrupção (CCAC) arquivou o caso sobre esse donativo no final do mês passado, depois de concluir que não houve violação da lei ou conflitos de interesses. A investigação foi desencadeada por uma queixa por alegado conflito de interesses por o chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, presidir ao Conselho de Curadores da Fundação e ser, em simultâneo, vice-presidente do Conselho Geral da Universidade de Jinan.