
Maputo, 04 mar (Lusa) – A Comissão Política da Frelimo, partido no poder em Moçambique, recusou hoje envolvimento no assassínio do constitucionalista Gilles Cistac, ocorrido na terça-feira em Maputo, afastando-se de “acusações gravíssimas” reproduzidas em alguns órgãos de comunicação social.
“A Comissão Política distancia-se das acusações daqueles que, recorrendo a manobras dilatórias, acusam a Frelimo [Frente de Libertação de Moçambique] de ser responsável pela morte do académico Gilles Cistac”, afirma um comunicado enviado hoje à Lusa e que “repudia veementemente a postura que está sendo assumida por alguns órgãos de comunicação social”.
O partido no poder em Moçambique considera estar a enfrentar “acusações gravíssimas”, que visam “fomentar o boato, a divisão no seio do povo moçambicano, semear a confusão, incitar a violência, desestabilizar o país e pôr em causa a governação da Frelimo” e ainda pôr em causa a honra, o bom nome e a imagem da força política e dos seus dirigentes.