
Maputo, 05 set (Lusa) – A Frelimo, partido no poder em Moçambique, considerou hoje que o acordo entre o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, ficará na memória dos moçambicanos, comparando o pacto ao acordo para a independência, em 1975.
“Este é um dos dias que ficará registado na memória de todos nós e que era aguardado com muita expetativa. Este é um dia que jamais será esquecido, depois de 07 de setembro, em que a Frelimo e o povo moçambicano assinaram os Acordos de Lusaka (com Portugal), para a proclamação da independência, e de 04 de outubro de 1992, em que foi assinado o Acordo Geral de Paz”, disse, em conferência de imprensa, o porta-voz da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), Damião José.
O dirigente político elogiou a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) por ter participado no diálogo que pôs termo à violência militar que opôs o braço armado do movimento e as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas, durante mais de um ano e meio.