
Maputo, 13 mai (Lusa) – O secretário-geral da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN), órgão da Frelimo, partido no poder em Moçambique, criticou os doadores internacionais pela suspensão dos seus financiamentos e de quererem “importar primaveras” para o país.
“Hoje querem importar primaveras para Moçambique, a coberto da dívida pública do país, mas é bom que se lembrem que essa reação não passará”, afirmou Fernando Faustino, citado hoje no jornal Notícias, a propósito do anúncio da suspensão dos financiamentos dos parceiros internacionais, após a revelação de avultadas dívidas ocultadas nas contas públicas.
O dirigente da ACLLN, órgão presidido por inerência pelo líder da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Filipe Nyusi, e igualmente Presidente da República, acusa certos países ocidentais e alguns parceiros internacionais de procurarem desestabilizar o país para forçar uma mudança de regime e deu o exemplo de casos anteriores como o Iraque, Ucrânia e as “primaveras árabes” no Egito ou Líbia.