
Londres, 02 jul (Lusa) – A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que será o FMI a definir se o argumento da segurança nacional isenta Moçambique de aprofundar o destino dos empréstimos escondidos ou se o país tem mesmo de divulgar a auditoria.
“O Fundo vai visitar Moçambique em meados de julho, quando essencialmente terá de decidir se aceita o argumento das autoridades sobre a segurança nacional, e define um precedente preocupante para outros países, ou força a divulgação total [da auditoria], arriscando-se a aprofundar a crise política e económica de Moçambique”, diz a EIU.
De acordo com uma nota de análise enviada aos investidores, e a que a Lusa teve acesso, com o título ‘Auditoria à dívida revela irregularidades crónicas’, os peritos da unidade de análise económica da revista britânica The Economist dizem que as conclusões “da muito antecipada auditoria à dívida apontam para uma completa ausência de diligências prévias, e provavelmente fraude”.