FINANCIAMENTO DE MEDICAMENTO FIV PODERÁ SER REDUZIDO NO QUEBEC

O Quebec ainda irá cobrir medicamentos para a fertilização in-vitro através de créditos fiscais, até 80%, dependendo do rendimento. (Cortesia Dr. Thomas Hannam)
O Quebec ainda irá cobrir medicamentos para a fertilização in-vitro através de créditos fiscais, até 80%, dependendo do rendimento. (Cortesia Dr. Thomas Hannam)
O Quebec ainda irá cobrir medicamentos para a fertilização in-vitro através de créditos fiscais, até 80%, dependendo do rendimento. (Cortesia Dr. Thomas Hannam)
O Quebec ainda irá cobrir medicamentos para a fertilização in-vitro através de créditos fiscais, até 80%, dependendo do rendimento. (Cortesia Dr. Thomas Hannam)

O Quebec irá provavelmente reduzir o financiamento para medicamentos utilizados em tratamentos de fertilidade, quatro meses depois de colocar um fim aos procedimentos de fertilização in-vitro (FIV) financiados pelo Estado.
O ministro da Saúde Gaétan Barrette disse que a província está a rever o financiamento para os medicamentos associados com tratamentos de fertilidade, que podem custar cerca de 5.000 dólares por ciclo.
Algumas pessoas que tentam engravidar passam por vários ciclos.
Em novembro passado, com a aprovação do projeto de lei 20, o Quebec eliminou o financiamento público para o custo total do procedimento clínico de fertilização e implantação de óvulos, que podem custar até 10.000 dólares.
No entanto, os casais ainda estavam a beneficiar de créditos fiscais com base no rendimento, numa escala de 20 a 80 por cento dos custos.
As mesmas regras irão provavelmente ser aplicáveis a medicamentos usados nestes tratamentos. A província paga atualmente 80 por cento do custo dos medicamentos.
Barrette disse que o custo de fertilização in-vitro é mais ou menos semelhante ao custo anual de criar um filho.
Um grupo de defesa dos casais inférteis disse que alguns dos seus membros já estão a abastecer-se com medicamentos em antecipação.
As novas restrições sobre medicamentos para a fertilidade estão a ser estudadas pelo INESSS, um instituto provincial que faz recomendações sobre quais os medicamentos e tecnologias médicas que devem ser cobertos pelo governo.
Barrette disse que espera que o INESSS recomende a nova restrição em março.
Fonte: CBC News