
Port of Spain, 10 jun (Lusa) – O antigo vice-presidente da FIFA Jack Warner, envolvido no escândalo de corrupção da instituição internacional, defendeu na terça-feira que os Estados Unidos são incapazes de o submeter a um julgamento justo.
Warner, ex-ministro da Segurança Nacional de Trinidad e Tobago, está indiciado pelas autoridades norte-americanas, mas nega todas as acusações que lhe são dirigidas.
Os Estados Unidos querem que Trinidad extradite Warner, uma figura central no escândalo que emergiu no mês passado. Warner é um dos 14 antigos dirigentes ou parceiros da FIFA acusados pela Justiça norte-americana de conspiração e corrupção nos últimos 24 anos, num caso em que estarão em causa subornos no valor de 151 milhões de dólares (quase 140 milhões de euros).