Feliz Ano Novo, comunidade!

Correio da Manhã Canadá

habitual, nesta altura do ano, definirmos as resoluções para o Ano Novo. E para muitos, com certeza, levar a vida de forma mais suave, com muita paz, é uma das metas para 2024, mesmo que em tempos tão complicados…

À medida que o segundo ano da guerra da Rússia contra a Ucrânia se aproxima, a sensação de “fadiga de guerra” cresceu e espalhou-se pelo mundo. As implicações do conflito abrangem a crise energética, o aumento dos preços dos alimentos, dos combustíveis e a crise da inflação que o mundo infelizmente tem de abraçar.

Mas, para além da Ucrânia, este ano teve uma reviravolta dramática que chocou o Canadá e não só. Desde que Israel lançou a sua ofensiva em Gaza, em resposta aos ataques sangrentos do Hamas às comunidades israelitas, a 7 de outubro, as atenções mundiais voltaram-se para o Médio Oriente. O ano de 2023 foi politicamente desafiante para os principais protagonistas mundiais.

O primeiro-ministro Justin Trudeau, por exemplo, depois de ter vindo a demonstrar um apoio incondicional a Israel a par de outros países da ONU, como os Estados Unidos e membros da União Europeia apelou a um “cessar-fogo sustentável” na Faixa de Gaza. Para Trudeau, o preço de derrotar o Hamas não pode ser o sofrimento “contínuo de todos palestinianos”. Para percebermos como anda a situação, as palavras de Trudeau foram repreendidas pelos líderes israelitas nas redes sociais. Mas Trudeau não está sozinho. Ao que parece é Israel quem vai ficar isolado se não acatar o cessar-fogo exigido pelos líderes dos países mais poderosos do mundo.

O grande bónus para 2024 seria que os governantes, líderes que iniciam as guerras hediondas tivessem a capacidade de gerir as pessoas como se gerem a si mesmo no mundo. Não pedimos muito a Vladimir Putin, aos líderes de Israel, do Hamas e dos vários países que andam em guerra uns contra os outros ou entre si.

A luta de um cidadão comum aparentemente será a mesma: fazer contas à vida, trabalhar, olhar pela saúde física, financeira, mental, andar a navegar nas redes sociais. Tudo coisas que porventura fazemos. Difícil será para todos aqueles cuja educação não lhes permite sonhar. Difícil será para os escravos da guerra.

Pedimos a todos os líderes que possam ter um ano de paz.
Feliz 2024!