

Um golo de Lucho González (55’), no seguimento de excelente jogada de envolvimento com Danilo pela direita, permitiu ao FC Porto entrar com o pé direito na Liga dos Campeões.
Foi um dragão de serviços mínimos, mas capaz de assegurar o máximo (três pontos e um milhão de euros, o prémio de vitória na Champions).
No país da valsa, o FC Porto andou com o passo trocado na dança, pelo menos na primeira parte. Futebol extremamente lento, denunciado, sem progressão e sem momentos de rutura para a defesa contrária.
A produção ofensiva portista resumiu-se a um remate desenquadrado de Jackson, ao lado. O Áustria de Viena jogou sempre na expectativa, entregou a iniciativa aos dragões e tentou explorar o contra-ataque, também sem grande sucesso. O jogo estava demasiad morno.
A temperatura aqueceu na etapa complementar, muito devido a uma atitude diferente do FC Porto, mais dinâmico e aguerrido (Licá, Josué e Varela deram-se mais ao jogo, Izmailov e Herrer a entraram bem). O golo de Lucho (já tinha marcado na estreia da Champions no ano passado no terreno do Dínamo de Zagreb) deu expressão a um jogo mais afirmativo dos dragões, que no entanto encontraram forte resistência dos austríacos.
A equipa de Viena reagiu quase de imediato e Hosiner cabeceou ao poste. Houve alguns sobressaltos para o FC Porto, que no entanto ligou melhor o jogo no segundo tempo e assegurou o essencial. Sem brilho, mas com competência.