Banguecoque, 23 ago (Lusa) — O julgamento de hoje de dois uigures acusados de terem colocado uma bomba num templo da capital da Tailândia há um ano foi adiado devido à ausência de um tradutor da língua daquela minoria muçulmana turcófona da China.
Os suspeitos Mohamad Bilal e Yusufu Mieraili, identificados como uigures, minoria muçulmana da região chinesa de Xinjiang, foram acusados, em novembro último, de dez crimes, incluindo conspiração, homicídio premeditado e posse de explosivos, na sequência do atentado perpetrado contra um popular templo hindu no ‘coração’ de Banguecoque, em agosto de 2015, que fez 20 mortos e mais de uma centena de feridos.
O juiz do tribunal militar anunciou hoje o adiamento do julgamento até à próxima audiência prevista, marcada para 15 de setembro, segundo uma jornalista da agência AFP que esteve presente na sala de tribunal, embora interdita de tirar apontamentos.