A fábrica de tubos metálicos RSteel, sita em Vila Nova de Famalicão foi criada em 2012 por Rui Januário Santos que já com alguma experiência profissional diversificada com passagem pelo ensino e pela vida militar decidiu criar o seu próprio negócio.
Antes de ter a sua própria unidade de fabricação trabalhou como armazenista no setor, mas a certa altura considerou que era necessário ir “mais além”.
“Tem sido uma experiência extremamente positiva, foi uma mudança que nos permite pôr o nosso cunho pessoal e marcar pela diferença. Temos orgulho em fazer as coisas bem feitas e esmeramo-nos para que isso aconteça. De tal forma que este investimento pessoal tem sido muito bem-sucedido, fundamentalmente com o objetivo de exportar,” indicou Rui Januário Santos o CEO da empresa na sua primeira visita ao Canadá e à redação do CMC.
O empresário salientou o crescimento constante da economia em Portugal, sobretudo nos últimos anos, mas cedo se virou para o mercado internacional, a início na Europa e depois na América. “Somos muito fortes no mercado da Holanda, na Alemanha estamos a crescer com alguma celeridade. Estamos um bocadinho presentes em todo o lado.”
Chegou recentemente ao mercado canadiano, tendo já alguns negócios nas regiões de Ontário e Québec, depois de ter estabelecido contactos com indústrias canadianas numa feira do seu setor, na Europa.
“O Canadá é uma ótima experiência que temos tido. Os primeiros contactos com empresas canadianas demonstram profissionalismo,” fez saber o executivo.
Rui Santos, quer continuar a crescer e a expandir o seu volume de exportações. Com uma indústria como a de tubos metálicos, que se pode integrar nos mais diversos setores, já ‘deu cartas’ nos sistemas de produção de estufas e vedações, quer na Europa, quer na América do Norte.
“O Canadá cria-me expectativas fora de série por vários motivos, vejo o empresário canadiano como muito exigente, mas aliado à sua exigência consegue notar que tipo de parceria é que pode fazer,” elucidou.
“É a minha primeira vez no Canadá e vejo que a comunidade portuguesa está aqui de uma forma muito presente, agradável e descontraída. Além disso é muito bem aceite pelos Canadianos,” frisou o empresário.
“Eu penso que o Canadá deverá para Portugal ser um dos países selecionados para investimentos, por vários motivos: pela sua capacidade, tem muitas portas para abrir. Aconselho seriamente a que os portugueses nas suas empresas nos mais variados setores, a investir no Canadá. Vão ter exigências fortes, trabalho árduo, mas que será seriamente compensado,” aconselhou o empresário.