
Rio de Janeiro, Brasil, 30 mar (Lusa) — O antigo presidente da câmara baixa (parlamento) do Brasil, Eduardo Cunha, que desempenhou uma função crucial na controversa destituição da ex-Presidente Dilma Rousseff, foi hoje condenado a 15 anos de prisão por corrupção.
A decisão do juiz anticorrupção Sérgio Moro foi anunciada pelo procurador de Curitiba (sul), no âmbito de um vasto inquérito sobre a rede de pagamentos ilícitos que envolvem o gigante petrolífero Petrobras.
Eduardo Cunha, membro do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), formação a que pertence o atual Presidente da República, Michel Temer, que sucedeu no final de agosto a Dilma Rousseff, foi detido em outubro de 2016.