
Grosseto, Itália, 11 fev (Lusa) – O ex-comandante do “Concordia”, cujo naufrágio causou 23 mortos há três anos, ao largo de Itália, disse hoje ser vítima de uma “perseguição mediática”, antes de se desfazer em lágrimas perante o tribunal que o julga.
“Ser perseguido durante três anos pelos ‘media’ torna difícil definir como vida aquilo por que estou a passar”, afirmou Francesco Schettino, de 54 anos, numa declaração ao tribunal lida no final do processo.
Os ‘media’ e a acusação responsabilizaram totalmente o ex-comandante pelo naufrágio “sem respeito pela verdade e pela memória das vítimas”, afirmou, pouco antes de começar a chorar e interromper a sua declaração.