

Os vereadores municipais votaram a favor de prosseguir com o trabalho de planeamento de uma linha de alívio do centro da cidade e ampliar a linha da Yonge para o norte até Richmond Hill, mas não sem antes alguns vereadores avisarem que Toronto está a misturar as suas prioridades de trânsito.
Após a votação (42-1) de quarta-feira, pessoal municipal e da TTC começará a planificar a linha de alívio, que está prevista para circular para leste a partir do centro da cidade e para norte, da Carlaw Avenue até à Pape Station. As equipas também vão analisar a viabilidade económica para prolongar a linha de alívio mais ao norte até Don Mills.
O CEO da TTC, Andy Byford, disse que se a linha de alívio não estiver em funcionamento até 2031, a agência de transporte público não conseguirá lidar com o número de passageiros que procuram circular no ponto de pressão da Yonge e Bloor – mesmo com melhoramentos como o controlo automático de comboio.
Tory, que falava na estação Pape antes da reunião da Assembleia Municipal, afirmou que a linha de alívio deve estar aberta antes da extensão da Yonge, mesmo que este último projeto, neste momento, esteja mais adiantado no processo de planeamento.
Isso não é bom o suficiente para o vereador Josh Matlow, que disse que o único motivo pela qual a cidade está a fazer algum trabalho na extensão da linha visa unicamente conquistar o apoio de líderes da área 905.
Matlow confirmou com a equipa municipal que a linha de alívio é a principal prioridade de trânsito da cidade, enquanto que num estudo de 2013, a extensão da linha da Yonge não entrava no top 10 da lista de prioridades.
A moção de Matlow para rejeitar os planos para estudar a extensão da Yonge não passou na Assembleia (6-37).
Vereadores preocupados quanto aos custos operacionais da extensão da Yonge
No total, os vereadores apresentaram oito moções para mudar os planos.
Os vereadores Janet Davis e Joe Mihevc, não esconderam a sua preocupação relativamente à fatura que Toronto teria de pagar para avançar para a extensão da Yonge.
Para Mihevc, a cidade não deveria gastar milhões numa linha que não é uma prioridade.
Davis disse que a cidade não pode dar-se ao luxo de convidar mais pessoas para a linha sem nenhum compromisso de ajudar a pagar pelo projeto. Tory apoiou a moção de Davis pedindo um acordo de compartilhamento de custos com a região de York e/ou com a província, justificando que isso permitiria que a cidade negociasse um acordo justo.
O presidente da TTC, Josh Colle, pediu a expansão da estação da Yonge-Bloor, que poderia custar mil milhões de dólares, para ser considerado um projeto prioritário.
O que se segue para a linha de alívio? O pessoal municipal terá como objetivo ter uma estimativa de custo (Classe 3) e um cronograma para a linha de alívio e os projetos de extensão da Yonge prontos até ao final de 2019.
Fonte: CBC News