

Um grupo de estudantes universitários irão para Nunavut neste verão para construir uma estufa para produzir alimentos mais baratos para uma comunidade remota, noticiou a Canadian Press.
Os estudantes da Universidade de Ryerson, Stefany Nieto e Ben Canning, conheceram-se há dois anos e queriam resolver um problema que afeta os canadianos. Eles fazem parte da Enactus, uma organização internacional que liga alunos, professores e especialistas em negócios com o objetivo de usar a ação empreendedora para elevar os padrões de vida.
A comida é difícil de encontrar em Nunavut, especialmente produtos agrícolas naturais, que chega por barco ou avião. E é notoriamente cara. A fome é, portanto, uma ameaça real em lugares como Repulse Bay, no Círculo Polar Ártico, no centro de Nunavut.
Então eles decidiram agir, emulando programas similares no Alasca e na Suécia. Eles classificaram o seu projeto como “Growing North”.
No verão passado, os estudantes voaram para Repulse Bay – que será revertida para o seu nome tradicional inuktitut, Naujaat, em 2 de julho – para fazer mais pesquisas.
Eles disseram que falaram com 10 por cento da população. A comunidade gostou da ideia, e, desde então, doaram um terreno para a estufa.
O presidente Solomon Malliki está animado com o projeto.
Com a comunidade empenhada na ideia, os alunos, em seguida, tiveram que angariar dinheiro. Os alunos de gestão de negócios adiantaram que conseguiram arrecadar mais de 150.000 dólares por meio de doações da Ryerson, Instituto Brookfield e vários outros, juntamente com algumas campanhas de financiamento online.
No início de agosto, Nieto vai estar em Nunavut por cinco semanas, enquanto que Canning e outros três alunos irão juntar-se-lhe duas semanas mais tarde para construir a estufa, juntamente com os membros da comunidade.
A estufa passará a fazer parte do currículo da Tusarvik School, onde os alunos irão trabalhar nela como parte de um curso, e o padre católico local irá vigiar a estufa durante todo o ano.
Os estudantes têm grandes planos. Se os seus cálculos baterem certo, os alimentos ficarão 50 por cento mais baratos.
