ESTUDANTES DE WATERLOO TORNAM-SE OS PRIMEIROS VENCEDORES CANADIANOS DO JAMES DYSON AWARD

A equipa Voltera V-One é mostrada nesta foto de divulgação da James Dyson Foundation.
A equipa Voltera V-One é mostrada nesta foto de divulgação da James Dyson Foundation.
A equipa Voltera V-One é mostrada nesta foto de divulgação da James Dyson Foundation.
A equipa Voltera V-One é mostrada nesta foto de divulgação da James Dyson Foundation.

Uma equipa de estudantes universitários do Ontário venceu um prémio internacional de design para a sua impressora de placa de circuito, marcando a primeira vitória de sempre canadiana.

Quatro estudantes de engenharia da Universidade de Waterloo foram nomeados vencedores do Prémio James Dyson na terça-feira para o seu protótipo de uma impressora de placa de circuito personalizado.

O Prémio Dyson pede aos alunos do pós-secundário que estudam engenharia, design de produto e design industrial para inventar algo que resolve um problema. O prémio foi lançado pela Fundação James Dyson em 2007.

O projeto vencedor, denominado Voltera V-One, destina-se a simplificar o processo de criação de produtos eletrónicos de trabalho.

Uma impressora de placa de circuito é um dispositivo que produz circuitos verdes 3-D utilizados em dispositivos eletrónicos.

O processo de criação de placas de circuito impresso (PCB) é demorado e caro, escreveu Danziger-Lin. Muitas vezes, projetos PCB são enviados para fábricas no exterior para impressão. Se pequenas alterações são feitas, as empresas têm de enviar novamente projetos para o exterior.

O Voltera V-One é uma impressora de computador portátil que pode transformar arquivos para PCB em questão de minutos, poupando às empresas as despesas de transporte no exterior.

“Quando nós começámos a empresa, falámos com muitos especialistas que nos disseram que éramos demasiado ambiciosos e que era impossível criar uma ferramenta que poderia efetivamente fazer protótipos de circuitos”, disse o membro da equipa Alroy Almeida no comunicado.

“Nós encarámos isso como um desafio!”

Almeida trabalhou com Katrina Ilic, James Pickard e Jesus Zozaya para criar o Voltera V-One.

Os membros da equipa disseram que planeavam usar o prémio de $54.000 para aumentar a produção do seu dispositivo. A faculdade de Engenharia da universidade vai receber $9.000 em resultado da vitória.

A equipa de Waterloo levou a melhor sobre um recorde de 710 inscrições de 20 países. Os segundo e terceiro classificados eram da Universidade Chung Hua de Taiwan e da Universidade de Limerick, Irlanda.

No ano passado, um grupo de estudantes de engenharia da nanotecnologia de Waterloo foi o vice-campeão na competição. O grupo criou um marcador que indica quando o protetor solar deve ser reaplicado, explicou a universidade em comunicado.

Fonte: CTV News