
Os estudantes de medicina da Universidade de McGill vão realizar um protesto de um dia, no final deste mês, para protestar contra a legislação que poderá afetar as suas futuras carreiras no Quebec, noticiou a CTV Montreal.
Numa reunião, na terça-feira à noite, 77 por cento do departamento votou a favor de uma ação de greve a 30 de março, ou seja, os alunos não vão assistir a palestras, nem assistir médicos e atender pacientes em hospitais e clínicas.
Durante o debate, vários alunos disseram que queriam deixar claro que eles estavam a protestar contra o projeto de lei 20 (Bill 20) e o seu efeito sobre a assistência ao paciente e ensino.
Os estudantes de medicina da Universidade de Sherbrooke também votaram por uma greve de um dia para protestar contra o projeto de lei, assim como estudantes de medicina e de enfermagem da Universidade de Montreal.
Os alunos referiram que não estavam a sair à rua para apoiar os denominados protestos contra a austeridade, que estão a ser realizados por estudantes de outras universidades e CEGEPs.
Falando em Quebec City, o ministro da Saúde Gaetan Barrete disse que os estudantes da McGill tinham entendido mal o projeto de lei.
O projeto de lei 20 tem sido amplamente criticado porque este poderá impor quotas sobre os médicos e diminuir o seu salário, se eles não atenderem pacientes suficientes.
Entretanto, estão em curso audiências públicas sobre o projeto de lei 20 na Assembleia Nacional, com médicos de clínica geral previstos para falar na quinta-feira.