
Santarém, 18 jun (Lusa) — Dois médicos e uma farmacêutica, indiciados de um crime de burla qualificada que terá lesado o Estado em perto de um milhão de euros, foram proibidos na sexta-feira pelo Tribunal de Santarém de se ausentarem do país.
Os dois médicos e a farmacêutica foram detidos na quinta-feira pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público e relacionado com a investigação de fraudes ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), correndo os autos no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Tomar.
Em comunicado, a presidência do Tribunal Judicial da Comarca de Santarém afirma que, após primeiro interrogatório judicial dos três arguidos, realizado na sexta-feira, estes foram indiciados pela prática de um crime de burla qualificada, punível com pena de prisão de dois a oito anos, ficando a aguardar o desenvolvimento do processo sujeitos a várias medidas de coação.