
Vilamoura, Faro, 18 fev (Lusa) — O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defendeu hoje, no Algarve, a necessidade de a dívida pública portuguesa ser “reestruturada”, mas advertiu que isso deve ser feito longe do meio mediático e da luta político-partidária.
“Esta dívida tem que ser gerível. O problema é que temos uma enorme e pesada mochila às costas, chamada dívida pública, a par de outra, que é a dívida privada. Temos que tratar da dívida privada, reestruturando empresas, capitalizando-as, dando-lhes tempo, tornando viáveis as que são viáveis, mas que têm estruturas financeiras debilitadas neste momento, aliviando o [crédito] malparado da banca simultaneamente, e a dívida pública, que tem o peso de juros que estamos a pagar e tem que ser gerida”, afirmou António Saraiva.
O presidente da CIP fez estas afirmações aos jornalistas, à margem do Fórum Empresarial Algarve, que decorre até domingo em Vilamoura, no concelho de Loulé, e considerou que a dívida pública deve “ser resolvida de uma forma sensata, razoável, e se se quiser empregar o termo, reestruturada”,
