DÍVIDA É “POÇO SEM FUNDO” PARA “AGIOTAGEM INTERNACIONAL” – JERÓNIMO

LusaLisboa, 05 abr (Lusa) – O secretário-geral do PCP reiterou hoje a necessidade de renegociação da dívida portuguesa em vez de o país continuar a “deitar dinheiro para um poço sem fundo”, um “tributo que se paga à agiotagem internacional”.

Jerónimo de Sousa falava no fim da sessão pública “renegociação da dívida pública, condição para o desenvolvimento e soberania nacional”, na Casa do Alentejo, em Lisboa, na qual participaram também os professores universitários Ricardo Paes Mamede e Sandro Mendonça, o deputado do PCP Paulo Sá e os dirigentes comunistas Agostinho Lopes e José Lourenço.

“Isto é deitar dinheiro para um poço sem fundo. Nem se reduz significativamente a dívida, nem se investe no país e no seu povo. A dívida tornou-se simplesmente um mecanismo de extorsão de recursos públicos e nacionais, sobretudo para o estrangeiro”, afirmou o líder comunista, lamentando que, assim, “o país não sai deste absurdo: a dívida é um tributo que se paga à agiotagem internacional pelo estranho privilégio de a manter tal como está”.