
Lisboa, 31 out (Lusa) — A diretora-geral da Saúde disse hoje encarar “com toda a naturalidade” os resultados do inquérito que aponta para o fim da imunidade contra o sarampo, lembrando a ocorrência este ano de dois surtos, que não se tornaram endémicos.
A imunidade de grupo contra o sarampo, que protege vacinados e não vacinados, já não existe em Portugal devido à diminuição do número de pessoas imunes à doença nos últimos 14 anos.
Os dados constam do Inquérito Serológico Nacional (ISN) 2015-2016, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), em que participaram 4.866 pessoas, e que vem atualizar o último estudo, relativo a 2001-2002.