
São Tomé, 03 mai (Lusa) – O presidente da Associação dos jornalistas São-tomenses (AJS), Juvenal Rodrigues, considerou hoje que a situação dos profissionais da comunicação social assemelha-se a de um “país que vive num estado de exceção disfarçado”.
“Parece que o país vive num estado de exceção disfarçado, porque há comissários políticos e agentes que gravam conversas, mesmo em situações de convívio”, disse Juvenal Rodrigues na IV conferência anual por ocasião de 03 de maio, Dia Internacional de Liberdade de Imprensa.
“Existe a perceção de que os telefones estão sob escuta, há um clima de desconfiança generalizada, porque o amigo pode ser informante, na lógica de dividir para reinar”, acrescentou Juvenal Rodrigues, que denunciou também uma “tentativa de asfixiar economicamente” esses profissionais.