
Lisboa, 09 out (Lusa) — Cátia acredita que tudo na vida é possível, desde que haja força de vontade. É cega e todas as semanas treina Shorinji-kempo, uma arte marcial japonesa, estando próxima de alcançar o cinto negro.
Ser cega desde nascença nunca a atirou ao tapete — ou para os mais conhecedores da matéria, ao ‘dojo’ — e o seu ar franzino engana quem pensa estar perante uma pessoa frágil.
“Normalmente tento abstrair-me de que sou cega, ou seja, eu sei que tenho este problema, mas tento o mais possível ignorar que o tenho, para que os meus dias sejam o mais normal possível”, diz, em entrevista à agência Lusa.
