DERRAPAGENS DE CUSTOS NÃO É DESCULPA PARA “TRABALHO MAL FEITO” NA WATERFRONT, DIZ TORY

O presidente John Tory fala com os repórteres em 18 de dezembro. (CP24)
O presidente John Tory fala com os repórteres em 18 de dezembro. (CP24)
O presidente John Tory fala com os repórteres em 18 de dezembro. (CP24)
O presidente John Tory fala com os repórteres em 18 de dezembro. (CP24)

O presidente John Tory diz que a Waterfront Toronto tem que começar a agir de “forma mais transparente” quando se trata do modo como o dinheiro público é gasto, noticiou a CP24.
Tory fez o comentário aos repórteres na Câmara Municipal, na quinta-feira de manhã, um dia depois do Conselho da Waterfront Toronto se ter reunido para discutir uma estimativa de $35 milhões em excesso de custos (derrapagem) na revitalização do Queens Quay.
Na semana passada, responsáveis da Waterfront Toronto revelaram que o orçamento para reformar um trecho de 1,7 quilómetros do Queens Quay aumentou de uma estimativa de $93.2 milhões em 2011 para $128.9 milhões, com o custo final ainda desconhecido.
Na época, os responsáveis justificaram a subida dos custos com os desafios que envolvem as condições do solo e das águas subterrâneas, a infraestrutura envelhecida e os obstáculos subterrâneos imprevisíveis; no entanto, o Toronto Sun posteriormente informou que $4.4 milhões do custo adicional foi atribuído a excesso de custos na instalação de calçadas de granito estimada em $11.9 milhões.
Na quinta-feira, Tory ressaltou que ele não quer ver a cidade fazer um “trabalho mal feito na waterfront”, mas salientou que as discussões em torno da sua revitalização devem ser conduzidas num fórum público, algo que ele sublinhou a Waterfront Toronto nem sempre tem feito.
Tory, que nomeou o vice-presidente Denzil Minnan-Wong para observar as derrapagens de custos no projeto do Queens Quay, acrescentou que a reunião de quarta-feira à noite da Waterfront Toronto foi um “bom começo” em termos de incutir maior transparência no órgão federal-provincial-municipal.