Defesa canadiana ganha impulso com EUA em momento de tensões com Israel

Foto: X Mark Carney

O Departamento de Estado dos Estados Unidos da América (EUA) aprovou a possível venda de Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade M142 e equipamentos relacionados ao Canadá.

Um comunicado de imprensa da Agência de Cooperação de Segurança de Defesa, parte do Departamento de Defesa dos EUA, estimou o custo da venda em 1,75 mil milhões de dólares e afirmou que o principal contratante é a Lockheed Martin.

Consta ainda no comunicado que o Canadá solicitou a compra de 26 sistemas – chamados de HIMARS, na sigla em inglês – juntamente cápsulas de lançamento de foguetes, serviços de suporte de integração, peças de reposição e formação. A venda proposta visa apoiar os objetivos de política externa e segurança nacional dos EUA, ajudando a melhorar as capacidades militares do Canadá.

O anúncio surge após o primeiro-ministro Mark Carney ter prometido atingir a meta de gastos com defesa da NATO do Canadá – o equivalente a 2% do produto interno bruto nacional – no ano fiscal de 2025-2026.

Enquanto isso, há relações internacionais do Canadá a atravessar alegados problemas. O enviado de Israel ao Canadá afirmou que o diálogo entre o seu Governo e Ottawa “se deteriorou” desde que o primeiro-ministro Mark Carney assumiu o cargo. Iddo Moed sugere que a sua “linha dura” em relação a Gaza explica por que Carney ainda não falou por telefone com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.

Até ao fecho desta peça, não eram conhecidos comentários do Governo de Carney sobre as alegações, sabendo-se apenas que o gabinete de Carney remeteu as perguntas sobre os comentários de Moed para o gabinete da ministra dos Negócios Estrangeiros, Anita Anand.