
Redação, 20 jun (Lusa) — Egiptólogos suíços reanalisaram um dedo de pé em madeira com cerca de 3.000 anos e concluíram que pode ser uma das próteses humanas mais antigas, informou hoje a Universidade de Basileia em comunicado.
A prótese, examinada com técnicas de microscopia moderna e tecnologia de raios-X e tomografia computorizada, pertencia a uma mulher e foi descoberta no antigo cemitério egípcio da elite social de Sheikh ‘Abid el-Qurna, perto da cidade de Luxor.
Especialistas das universidades de Basileia e de Zurique, ambas na Suíça, e do Museu Egípcio, no Cairo, onde se encontra guardado o achado arqueológico, sugerem que o dedo de madeira foi adaptado várias vezes ao pé da sua portadora, a filha de um sacerdote.