Crime: Polícia anuncia detenções por fraude milionária, crime sexual e assaltos

Foto: Facebook York Regional Police

A Royal Canadian Mounted Police (RCMP) anunciou a 20 de fevereiro novos desenvolvimentos numa investigação de crimes cibernéticos. A força policial afirmou que dois residentes de Toronto enfrentam várias acusações por fraudes em milhões de dólares a cerca de 600 canadianos.

A polícia alegou que a dupla estava entre os 50 assinantes mais ativos do site ‘iSpoof.cc’, que, segundo eles, permitia que as pessoas fizessem chamadas telefónicas não autorizadas, exibindo um identificador de chamadas que indicava falsamente que se tratava de empresas de legítimas, como bancos, agências governamentais e departamentos de polícia.

Chakib Mansouri, de 29 anos, e Majdouline Alouah, de 31 anos, foram acusados de fraude, utilização não autorizada de um computador, branqueamento de capitais, posse não autorizada de dados de cartões de crédito e posse de capitais provenientes de atividades criminosas.

Em Brampton, a polícia Regional de Peel informou a detenção de um antigo assistente de ensino,  Sundeep Vilkhu, de 35 anos, a 6 de fevereiro, acusado de agressão sexual, interferência sexual e convite a contacto sexual a uma criança numa escola na cidade.

A polícia informou que a sua Unidade de Vítimas Especiais (SVU) lançou uma investigação em janeiro de 2025, após a apresentação de uma queixa por parte dos pais sobre agressão sexual a uma criança dentro da escola. A polícia acrescentou que o incidente terá ocorrido durante o ano letivo de 2017-2018, numa escola pública na zona de Main Street e Queen Street.

O acusado já não se encontra em funções na escola, segundo a direção do estabelecimento de ensino, mas a polícia apela a que eventuais outras vítimas façam denúncias.

Na região de York, a polícia regional anunciou, a 20 de fevereiro, a detenção de 20 pessoas com mais de 200 acusações relacionadas com uma série de assaltos a residências. As acusações foram apresentadas no âmbito de uma investigação denominada Projeto Dusk.

Segundo a polícia, os suspeitos normalmente atacavam casas residenciais entre as 6 pm e as 10 pm, após a saída dos residentes, utilizando bloqueadores de sinal para desativar os sistemas de segurança e eliminar os sinais de telemóvel e Wi-Fi.

Segundo a polícia, os suspeitos assaltavam casas, partindo janelas e arrombando portas antes de roubarem diversos artigos, incluindo jóias, malas de mão, aparelhos eletrónicos, dinheiro e “objetos de valor sentimental inestimável”.

A polícia acrescentou que seis grupos criminosos distintos foram desarticulados e desmantelados durante a investigação.