COVID-19: MINISTRO DA DEFESA DA SÉRVIA COM TESTE POSITIVO MAS SEM SINTOMAS

Belgrado, 27 jun 2020 (Lusa) — O ministro da Defesa da Sérvia, Aleksandar Vulin, testou positivo para o novo coronavírus mas não tem sintomas, anunciou hoje o Governo de Belgrado.

Em comunicado divulgado hoje, o Ministério da Defesa explicou que Aleksandar Vulin não tem sintomas de covid-19 e que se sente bem, segundo noticia a agência AP.

O governante, que é conhecido pela sua posição fortemente pró-Rússia, fez parte da delegação da Sérvia, liderada pelo Presidente sérvio Aleksandar Vucic, que marcou presença na parada do Dia da Vitória esta semana.

O Presidente da Sérvia encontrou-se com o homólogo russo, Vladimir Putin, mas não está totalmente garantido que tenha feito o mesmo com Aleksandar Vulin.

A porta-voz do parlamento da Sérvia, Maja Gojkovic, também testou positivo para o novo coronavírus, segundo noticiou hoje a agência de notícias estatal, Tanjug.

A Sérvia tem registado uma subida de casos da covid-19 desde que levantou algumas medidas restritivas para conter a pandemia, em maio, quando permitiu grandes concentrações de pessoas sem a obrigação de respeitar o distanciamento social ou o uso de máscaras.

Aleksandar Vucic já anunciou que vai reintroduzir aquelas medidas caso o aumento de casos se mantenha.

Até agora, a Sérvia regista mais de 13.500 casos e 265 mortes devido à covid-19.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 494 mil mortos e infetou mais de 9,82 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (125.039) e mais casos de infeção confirmados (mais de 2,46 milhões).

Seguem-se o Brasil (55.961 mortes, mais de 1,27 milhões de casos), Reino Unido (43.414 mortos, mais de 309 mil casos), a Itália (34.708 mortos e quase 240 mil casos), a França (29.778 mortos, mais de 199 mil casos) e a Espanha (28.338 mortos, quase 248 mil casos).

A Rússia, que contabiliza 8.969 mortos, é o terceiro país do mundo em número de infetados, depois dos EUA e do Brasil, com quase 628 mil, seguindo-se a Índia, com mais de 500 mil casos e 15.685 mortos.

 

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