A Associação Médica do Ontário fez soar o alarme depois que o governo Liberal anunciou que pretende eliminar 50 vagas de residência médica em dois anos, noticiou a Canadian Press.
A OMA refere que ainda há 800 mil pessoas no Ontário que não têm um médico de família, e adverte que o corte do número de vagas de residência levará a escassez de médicos e tempos de espera mais longos para os pacientes.
O presidente da OMA Dr. Mike Toth classifica a eliminação de 50 vagas de residência do primeiro ano irresponsáveis e inaceitáveis, e diz que o governo está a ter uma visão curta.
Toth defende que o Ontário precisa de mais médicos, e não menos, especialmente com uma população em envelhecimento, e observa que a OMA não foi consultada sobre a decisão.
O Ministério da Saúde diz que haverá 988 vagas de residência médica dedicadas para os graduados do Ontário, depois da conclusão do corte de 50, acima das 639 vagas em 2004.
Toth aponta que o governo Liberal fez os cortes para economizar custos e ajudar a reduzir o seu défice orçamental de 10,9 mil milhões de dólares, mas não tem os pacientes como a principal prioridade.