Depois da Nato formalizar a suspensão da cooperação com a Rússia por causa da situação na Ucrânia, o Congresso norte-americano aprovou finalmente, após semanas de intensas discussões, um plano de ajuda à Ucrânia e sanções contra a Federação Russa, em represália pela anexação da Crimeia.
O plano prevê a garantia de empréstimos a Kiev no montante de mil milhões de dólares (725 milhões de euros) e foi aprovado por grande maioria (378 contra 34) na Câmara dos Representantes.
Antes, o texto já tinha sido aprovado pelo Senado e agora tem de ser promulgado pelo Presidente Barack Obama, que já saudou a aprovação e através do seu porta-voz, Jay Carney, afirmou que este plano vai permitir à Ucrânia dar passos essenciais para restaurar a estabilidade económica e regressar ao crescimento e à prosperidade.
O Governo norte-americano também apoia a autoridade para aplicar sanções dirigidas de forma a impor custos a indivíduos e entidades que são responsáveis pelos atos de violência contra o povo ucraniano ou que estejam a minar a paz, a estabilidade, a soberania, ou a integridade territorial, da Ucrânia.