
Maputo, 23 set (Lusa) – Académicos moçambicanos ouvidos pela Lusa consideram que o 11.º congresso da Frelimo vai “limitar-se a produzir ajustes minimalistas” internos.
“As mudanças que podem ser esperadas serão ajustes minimalistas para que, pelo menos, a Frelimo [Frente de Libertação de Moçambique] se coloque em posição de conseguir ganhar as próximas eleições”, declarou José Jaime Macuana, comentador e docente na Universidade Eduardo Mondlane.
A relutância do partido em mudar foi um fator destacado por José Macuana para caracterizar o partido, numa altura em que o contexto político e social gera contestação e críticas de vários atores da sociedade – após um ano em que a inflação chegou a 25%, depois de rebentar o escândalo das dívidas ilícitas contraídas pelo Estado entre 2013 e 2014.