
Londres, 06 jul (Lusa) – As condições apontadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para retomar a ajuda financeira a Moçambique são negativas para a análise do crédito soberano porque implicam que os restantes doadores internacionais aguardem pela satisfação dessas condições, diz a Moody’s.
“O FMI disse, no final da visita a Moçambique, que o país terá de cumprir vários passos antes de começarem as conversas sobre a retoma dos desembolsos do empréstimo de 283 milhões de dólares acordados em dezembro de 2015”, lembra a Moody’s numa análise à situação económica do país.
Estes desenvolvimentos, diz a agência de notação financeira, “são negativos do ponto de vista da análise do crédito soberano de Moçambique porque a retoma dos desembolsos dos doadores para além do FMI, como o Banco Mundial, o Reino Unido e os Estados Unidos, está ligada à resolução satisfatória dos problemas de transparência da dívida pública”, diz a Moody’s.
