

A comissão executiva da cidade aprovou um aumento de 1,3 por cento do imposto sobre imóvel residencial, apesar de um aviso de altos funcionários da cidade que os orçamentos operacionais e de capital propostos contêm “riscos fiscais” e confiam demasiado no uso de fundos de reserva.
O presidente John Tory tinha pedido para limitar qualquer aumento de impostos a um aumento da inflação de cerca de 1,3 por cento, mas nas últimas semanas uma série de vereadores levantaram preocupações de que isso iria comprometer a capacidade da cidade para pagar a infraestrutura necessária e programas sociais.
Num relatório do staff, que foi apresentado ontem à comissão executiva, o administrador municipal Peter Wallace e o Chief Financial Officer Rob Rossini ecoaram esses pedidos, notando que existem “riscos fiscais que a cidade precisa estar ciente”.
Especificamente, Wallace e Rossini salientam que o orçamento é equilibrado com base “no pressuposto de que todas as (all-time-high) Municipal Land Transfer Tax Revenues realizadas em 2015 serão sustentáveis” e que a cidade vai receber 100,5 milhões de dólares a mais do imposto do que o seu orçamento indicou em 2015.
Wallace e Rossini também observam que o orçamento 2016 utiliza “várias estratégias de uma só vez, como contribuições de reserva e pagamento de dividendos” que irá “conduzir a pressões adicionais” sobre o orçamento de 2017.
Além do aumento de 1,3 por cento de impostos de propriedade, os proprietários também vão enfrentar um imposto de 0,6 por cento para o metro de Scarborough, ou seja, o aumento total será de 1,9 por cento.
Um aumento de impostos de 1,9 por cento (incluindo o imposto para o metro de Scarborough) custaria ao proprietário de um imóvel avaliado em 549.586 dólares uma verba adicional de 51,24 dólares por ano.
A fim de equilibrar o orçamento e manter o aumento de impostos em 1,3 por cento, os membros da comissão de orçamento da cidade decidiram incluir apenas cerca de 40 por cento de 67 milhões de dólares em iniciativas não capitalizadas, mas previamente anunciadas no orçamento que foi para a comissão executiva na terça-feira.
Os orçamentos propostos irão para a Assembleia Municipal como um todo, para aprovação final em 17 e 18 de fevereiro.
Fonte: CP24