

O Cirque de Soleil assinou um acordo para vender uma participação maioritária no grupo de circo famoso à empresa de capital privado TPG, dos Estados Unidos, por um preço não revelado, noticiou a Canadian Press.
O fundador do circo Guy Laliberte vai manter uma participação na empresa, sediada em Montreal, e continuar com o seu contributo estratégico e criativo.
A empresa chinesa de investimento Fosun e o gestor do fundo de pensões do Quebec, a Caisse de depot, vão deter posições minoritárias.
“Depois de 30 anos a construir a marca Cirque du Soleil, encontrámos agora no TPG, no Fosun e na Caisse, os parceiros certos para levar o Cirque du Soleil para o próximo estágio da sua evolução como uma empresa fundada na convicção de que as artes e negócios, juntos, podem contribuir para fazer um mundo melhor”, afirmou Laliberte em comunicado de segunda-feira.
O CEO da Caisse de depot, Michael Sabia disse que está a fazer uma parceria com o Cirque, visto que procura conquistar novos mercados.
O acordo também verá o empresário de Quebec, Mitch Garber, tornar-se presidente da empresa.
O TPG salienta que a sua experiência em marcas de construção como a J. Crew e Neiman Marcus, juntamente com os seus fortes relacionamentos com os meios de comunicação e de entretenimento, irá proporcionar ao Cirque novas oportunidades de receita.
Os novos proprietários projetam expandir a presença do Cirque na China. Eles também querem expandir os acordos de licenciamento a terceiros, os media digitais e as vendas de ingressos.
A venda deverá ser concluída no terceiro trimestre.
Os compradores concordaram com os termos que vão assegurar que Montreal – lar de cerca de 1.400 empregados – continua a ser sede criativa e de gestão internacional do Cirque.
Desde o seu início, em 1984, o Cirque tem atuado para quase 160 milhões de espectadores em mais de 330 cidades, em cerca de 48 países.
