China e Rússia: Comité de segurança do Canadá alerta para hachers

Foto: Unsplash
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Falhas nas defesas cibernéticas expõem informações do Governo do Canadá a roubo patrocinado por países como a China e Rússia. A revelação é feita no novo relatório do Comité de Segurança e Inteligência do Parlamento, apresentado na última segunda-feira na Câmara dos Comuns.

As lacunas nas defesas cibernéticas do Governo do Canadá podem deixar as agências governamentais com grandes quantidades de dados sobre os canadianos e empresas suscetíveis a ‘hackers’ patrocinados por países como China e a Rússia, avança um novo relatório do Comité de Segurança e Inteligência do Parlamento.

O mesmo relatório, apresentado na última segunda-feira na Câmara dos Comuns, mostra que erros anteriores permitiram que os ‘hackers’ se infiltrassem e roubassem informações do Governo do Canadá na última década.

“Ameaças cibernéticas a sistemas e redes governamentais são um risco significativo para a segurança nacional e a continuidade das operações governamentais”, avança o relatório do Comité Nacional de Segurança e Inteligência dos Parlamentares.

O estudo do comité analisou os três principais participantes do escudo de defesa cibernética do Canadá: a Secretaria de Estado das Finanças, que supervisiona os gastos e as operações do Governo federal; a Shared Services Canada, que é a agência que fornece serviços de informática em departamentos do Governo federal; e o Communications Security Establishment, a agência de inteligência de sinais estrangeiros do país.

O relatório revelou que depois de sofrer grandes ataques, o Governo construiu fortes sistemas de defesa cibernética, mas encontrou discrepâncias na forma como os sistemas são aplicados.

O relatório revelou também que as políticas da Secretaria de Estado das Finanças destinadas a proteger os sistemas governamentais não são aplicadas uniformemente em toda a família federal.

O relatório avançou ainda que a China e a Rússia são os atores de ameaças cibernéticas mais sofisticados que procuram atingir o Governo do Canadá, enquanto o Irão e a Coreia do Norte têm capacidades “moderadamente sofisticadas”.